sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Ouro Preto

A cidade de Ouro Preto, antiga Vila Rica, é considerada uma das maiores riquezas do estado de Minas gerais, está localizada na Serra do Espinhaço na Zona Metalúrgica de Minas Gerais (Quadrilátero Ferrífero) a 95 km de Belo Horizonte.
Dotada de uma arquitetura barroca, criada por artistas como Antônio Francisco Lisboa (o Aleijadinho), e com a participação e escravos, a cidade se tornou palco de manifestações culturais e históricas do ciclo do ouro no Brasil. 
A arte de Aleijadinho é mundialmente reconhecida como a maior produção do barroco nacional, de caráter sacro e religioso, tendo o mesmo adaptado os estilos europeus que o Brasil não possuía. 
No século XVIII, vivenciou a Inconfidência Mineira, a libertação do seu povo em relação aos domínios da corte Portuguesa e o fim das altas taxas de impostos cobrados sobre a mineração. Joaquim José Xavier o "Tiradentes", tornou-se o mártir do movimento da inconfidência, porém, foi enforcado em praça pública.
O nome da cidade não esconde o que a mesma representava para a economia da região. A maior movimentação econômica já vivida ali foi em razão das extrações de ouro e outros minerais, tornando-a alvo dos países da Europa.
Com a mudança da capital para Belo Horizonte, no ano de 1897, Ouro Preto perdeu boa parte de sua movimentação, conseguindo manter seu patrimônio longe das modernidades da urbanização, mantendo sua arquitetura intacta.
Em 1938, a cidade foi tombada como Patrimônio Nacional, a fim de amparar as tradições culturais lançadas pelos modernistas, mantendo em sua memória os fatos históricos do Brasil que foram ali vividos.
Devido às íngremes ruas, estreitas, em paralelepípedos, que seguem as ladeiras da paisagem local, e casas em estilo colonial, Museus e Igrejas, em 02 de setembro de 1980 foi agraciada pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) como patrimônio Cultural da Humanidade. 
Nas últimas décadas, a cidade teve um crescimento acelerado, em virtude das Faculdades ali implantadas, como a Universidade federal de Ouro Preto, ocasionando uma expansão desordenada e fora dos padrões da UNESCO. Muitos fizeram reformas em imóveis tombados, sem as devidas autorizações do órgão. Porém. alguns projetos já foram idealizados a fim de solucionar os problemas, como a criação da secretária Municipal de Patrimônio e desenvolvimento Urbano, a implantação do Plano Diretor da cidade e alei de ocupação de solo.
Em 2003, Ouro Preto esteve perto de perder sua titularidade, em decorrência da degradação ameaçadora da arquitetura barroca, através de um incêndio que destruiu parte de um casarão de século XVIII, situado na Praça Tiradentes.
A diversidade histórica da cidade é composta por mais de 10 igrejas, vários "passos' que representam a paixão de jesus Cristo, 9 museus, casarios arquitetônicos, 2 oratórios, chafarizes, pontes, mirantes, além dos passeios ecológicos e do Parque Estadual do Itacolomi.

Tradição, Curiosidade e Carnaval: O Carnaval em Ouro Preto é o carnaval mais tradicional de Minas Gerais, sua história remonta o século 19. A cidade conta com mais de 300 repúblicas estudantis e era comum a utilização destes espaços para festas e hospedagem de turistas que, de acordo com a Universidade Federal de Ouro Preto, eram realizados com acompanhamento do Ministério Público Federal e Estadual diante de autorização prévia da universidade. Os recursos obtidos eram revertidos na manutenção e conservação das moradias. Em dezembro de 2013, no entanto, a UFOP comunicou a proibição da venda e hospedagem nas repúblicas federais da cidade, em função de uma determinação judicial, que atendeu a um pedido da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Minas gerais, Regional Circuito do Ouro.
O carnaval da cidade de Ouro Preto conta com uma participação de diversos blocos carnavalescos organizados que sobem as ladeiras da cidade, se reunindo na Praça Tiradentes. Ouro Preto conta com o mais antigo bloco carnavalesco do Brasil "O Zé Pereira dos Lacaios", fundado no ano de 1867, que com seus catitões (bonecos gigantes) animam a festa.

Vista Panorâmica da Cidade de Ouro Preto








Carnaval em Ouro Preto


























quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Serra do Brigadeiro

Distante cerca de 290 km de Belo Horizonte, localizado na Zona da Mata e Serra da Mantiqueira encontra-se o Parque Estadual Serra do Brigadeiro. Está unidade de conservação tem 14.984 hectares de matas nativas e uma paisagem dominada por montanhas, vales, chapadas, encostas e diversos cursos d'água que integram as bacias dos rios Paraíba do Sul e Doce.
O Parque Estadual Serra do Brigadeiro ocupa terrenos dos municípios de Araponga, Fervedouro, Ervália, Sericita, Pedra Bonita, Muriaé e Divino.
Tem vários Picos: Pico do Soares (1.985 metros de altitude), Pico do Campestre (1.908 metros), Pico da Grama (1.899 metros) e Pico do Boné (1.870 metros). A altitude e o  relevo amenizam a temperatura local e a neblina cobre os picos durante quase todo o ano, formando uma das mais belas imagens do Parque.
A Mata Atlântica, principal formação vegetal da área, está intercalada com os campos de altitude e afloramentos rochosos, formando um belo cenário. Considerado um paraíso botânico, o Parque constitui um ecossistema rico em espécies vegetais como bromélia, orquídea, ipê, jequitibá, cedro, candeia e palmito doce.
A unidade de conservação também é refúgio de espécies da fauna ameaçados de extinção, como o sauá, o mono-carvoeiro ou muriqui, a onça-pintada, a jaguatirica e o sapo-boi. Também podem ser observadas diversas espécies de aves, como o pavó. o papagaio-do-peito-roxo e a araponga.

Parque Estadual Serra do Brigadeiro



Vista Panorâmica do Parque Estadual serra do Brigadeiro




























Picos, vegetação e neblina. Típicos do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro
















































quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Serra do Cipó

A Serra do Cipó está localizada a 90 km de Belo Horizonte, na região sul da Serra do espinhaço, no divisor de águas das bacias hidrográficas dos rios São Francisco e Doce.
É um dos conjuntos naturais mais exuberantes do mundo, com suas rochas arenosas que foram formadas por depósitos marinhos há mais de 1,7 bilhão de anos. A diversidade da sua vegetação é altíssima, e muitas espécies são encontradas somente ali. A fauna é representativa e abriga várias espécies ameaçadas de extinção. Para preservar este patrimônio natural, foi criado o Parque Nacional Serra do Cipó. São ao todo cem mil hectares de cerrados, campos rupestres e matas, além de rios, cachoeiras, cânions, cavernas e sítios arqueológicos preservados.
Em geral é a beleza e pureza das águas que atraem o maior número de visitantes. Em decorrência do relevo acidentado observa-se a frequente formação de cachoeiras, corredeiras e piscinas naturais, que mantém o seu volume de água constante durante quase todo o ano devido ao aspecto areno-rochoso do solo. Típicos também da região são os cânions, gargantas sinuosas e profundas que abrigam cachoeiras e poções em seu interior.

Vista panorâmica da Serra do Cipó



Cachoeira Grande (Serra do Cipó)
Cachoeira do Tabuleiro: A terceira maior cachoeira do Brasil com 275 metros de altura

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Serra da Canastra

A Serra da Canastra é uma cadeia montanhosa localizada no centro-sul do estado de Minas gerais, nas proximidades dos municípios de Delfinópolis, Sacramento e São Roque de Minas. Esta a cerca de 310 km de Belo Horizonte.
A Serra da Canastra tem o formato de um baú, daí a origem do nome, pois canastra é um tipo de baú antigo. A Cachoeira Casca d'Anta com aproximadamente 186 metros de altura é um dos principais atrativos da Serra, saindo de um corte natural da Serra de aproximadamente 144 metros, ou seja, a altura da Serra chega a 330 metros. O rio São Francisco nasce a 14 km antes desta queda principal.
A Serra da Canastra possui um cenário de rara beleza, sua vegetação de transição entre a borda da Mata Atlântica e o início do cerrado, com predominância de Campos de Altitude que abrigam inúmeras espécies da fauna e da flora do cerrado.
A água é o fator preponderante na Serra da Canastra, cujas nascentes e riachos, que chegam a centenas, surgem em função da umidade que a rocha fria absorve do ar, principalmente no período da noite onde a temperatura favorece. 

Rio São Francisco: O Rio são Francisco tem sua nascente histórica na serra da Canastra, mais precisamente no município de São Roque de Minas e sua primeira grande cachoeira, a Casca d'Anta, com 186 metro de altura, fica no Distrito de São José do Barreiro (MG).

Vista Panorâmica da Serra da Canastra






Aqui nasce o Rio São Francisco




Paisagem exuberante da Serra da Canastra




Serra da Canastra: Paisagem Maravilhosa



Serra da Canastra: Vista maravilhosa






segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Catas Altas

Catas Altas: Um lugar onde Minas parece querer tocar o céu!!

Situada ao pé da Serra do Caraça, a apenas 120 km de Belo Horizonte, a aconchegante e turística cidade de Catas Altas é um daqueles lugares que parecem estar escondidos da maioria dos mortais e que quando é descoberta por alguns deles, estes saem dali encantados, querendo voltar, já que para sentir saudades daquela terra, basta sair uns quilômetros de volta pra casa .
Para quem busca luxo ali não é o lugar ideal pois o lugarejo é autêntico justamente na sua simplicidade que conjuga numa mesma paisagem picos que parecem querer tocar o céu (alguns chegam a ter mais de 2000 metros de altitude) , cachoeiras , várias casas coloniais ainda preservadas, ruas de pedras assim como são de pedras as escadinhas de acesso a várias casas, ruínas de um aqueduto (considerado a segunda maior maravilha da " Estrada Real") , igrejas coloniais (e numa há obras de Aleijadinho e de Ataíde), um clima ameno o ano todo (subtropical de altitude) e mais do que tudo, um povo hospitaleiro e gentil, que te cumprimenta nas ruas, mesmo sem te conhecer. 

Cidade histórica de Catas Altas









Biribiri

A Vila de Biribiri, tem importante registro na história da Indústria Têxtil Mineira, sendo uma das primeiras comunidades fabris do Estado. Fica localizada na Serra do Espinhaço a 12 km da cidade de Diamantina e a 300 km de Belo Horizonte.
Em 1876, inaugurou-se a Fábrica de Biribiri, fundada pelo Bispo D. joão Antônio dos Santos e sua família.  O povoado cresceu ao redor da Companhia Industrial de Estamparia que existia ali. A fábrica foi desativada em 1876, mas a sua sede, o teatro, a escola, as residências operárias e a igreja dedicada ao Sagrado Coração de Jesus ainda estão conservadas, para alegria dos visitantes. O Conjunto Arquitetônico e paisagístico de Biribiri é tombado pelo IEPHA.
A Vila de Biribiri chegou a abrigar 600 empregados e suas famílias. Possuía usina hidrelétrica para gerar força motriz e iluminação, dispunha de água encanada e outras novidades revolucionária para a sua época. A fábrica encerrou suas atividades em 1972 (mas a sua sede, o teatro, a escola, as residências operárias e a Igreja dedicada ao Sagrado Coração de Jesus ainda estão conservadas, para a alegria dos visitantes). Desde então, a Vila de Biribiri é mantida pela Cia. Estamparia como um museu vivo da história industrial de Minas Gerais.
Hoje a vila de Biribiri é uma opção de lazer aos diamantinenses e turistas, dispondo de bar e restaurante, sendo muito frequentada nos finais de semana. As pessoas apreciam a natureza local, fazendo caminhadas, passeando e tomando banho nas Cachoeiras da Sentinela e Cachoeira dos Cristais (a mais frequentada pelo banhistas).

Vista panorâmica de Biribiri


Vila de Biribiri






Bituri

Hoje a minha postagem é sobre um lugar muito especial. É o lugar onde nasci, a pequena e pacata Bituri. O Distrito de Bituri me traz muitas lembranças boas e inesquecíveis, foi lá que nasci, passei boa parte da minha infância e adolescência. Ali fui muito feliz, pois junto com meus primos e amigos de infância nos divertíamos muito e vivemos um tempo de inocência, jogos e brincadeiras que hoje infelizmente não existem mais ou não fazem mais parte do cotidiano das crianças e adolescentes. 
Bom mas vamos falar um pouco de Bituri que é um lugar que fica a 15 Km do Município de Jeceaba a qual ele pertence. Antes era chamado de Lagoinha, mas em 1950, passou a chamar Bituri que em latim quer dizer lugar alto (por isso o nome), pois sua localização encontra-se num ponto alto. Em Bituri podemos encontrar lugares lindos para visitar, como a Cachoeira do Moinho Grande, Cachoeira da Tartária, a natureza típica do lugar como serras, matas, córregos, riachos e o próprio Distrito que é muito aconchegante e belo com suas casas típicas do interior. Se quiser encontrar sossego, paz, tranquilidade, descansar, ter um bom papo e casos antigos é o lugar perfeito e ideal.

Curiosidade: A Igreja de Nossa senhora das Dores (foto) que fica no coração de Bituri foi construída aproximadamente em 1912. O sino maior, que se encontra no coro, pertencia a um cemitério que tinha na Parada de Trem 511. Os altares, que possuem uma beleza singular, foram trazidos de um lugar da região denominado Campestre, onde até hoje existe um Cruzeiro (cruz que fica em lugares altos). A Igreja passou por algumas reformas, perdendo características que ainda estão gravadas na memória do povo.

Distrito de Bituri




domingo, 23 de fevereiro de 2014

Lava Pés

Povoado de Lava Pés
E pra começar a minha primeira postagem, vou falar de um lugar que é especial pra mim. Trata-se de um Povoado chamado Lava Pés, que fica a 9 km de Jeceaba. Bom o que falar sobre este lugar? Não têm atrativos e nem ponto turístico, apenas um lugar que marcou muito a minha adolescência e a fase adulta também (saudades, tempão que não vou lá). Não foi onde nasci e tampouco vivi, mas ali eu passei dias maravilhosos e inesquecíveis da minha vida que hoje ainda lembro com saudades (meu primeiro beijo... minha primeira namorada) de um tempo que não volta mais. Esquecendo o saudosismo e finalizando este primeiro post, me dou o direito de postar este lugar que pra mim significa muito.
Espero que gostem!!! 

Povoado de Lava Pés